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A Igreja nascente com Maria

Celebramos a solenidade máxima do cristianismo – a Páscoa – no início de abril. Tempos atrás, quando eu escrevia o livro Imitação de Maria – o segredo de sermos agraciados por Deus, pensava como a Igreja nascente se reuniu em torno de Maria após a ressurreição de Jesus. Eu gostaria de partilhar com todos vocês parte desse livro, que com toda certeza nos inspirará: “Depois da ressurreição de Jesus, de Ele ter se manifestado aos seus discípulos, ter reforçado seus ensinamentos e encorajado cada um deles a ser transmissores dessa Boa Nova, Ele sobe aos céus para que se cumprisse tudo o que dele havia sido prometido.

A Igreja nascente começa a se organizar, eles perseveravam unânimes na oração. No meio dos discípulos e seguidores de Jesus é destacada a presença de Maria. A mãe de Jesus no cenáculo era uma referência, não existiam mais dúvidas, o mistério divino estava revelado, ela se torna anúncio da Palavra de Deus, ela conta aos discípulos como foi a história. Ao redor de Maria estavam muitos que queriam aprender dela o caminho da santidade, o caminho da perfeição. Com simplicidade ela vai recordando os fatos que guardou no seu coração.

A Igreja nasce assistida pela presença marcante da mãe de Deus. Ela ora com a comunidade que é perseverante, porque além da presença real do Cristo, vivo e ressuscitado, Maria ensina que a coragem de seguir em frente é a marca dos agraciados pelo Senhor.

Maria é a mestra da oração, ela sabe como se dirigir ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Orar é oferecer-se continuamente ao Altíssimo. Se quisermos aprender a rezar é necessário que frequentemos o cenáculo em que Maria está presente. Uma igreja sem Maria é uma comunidade sem um laço que une. Não há como nos sentirmos membros do Corpo Místico de Cristo se uma parte imprescindível desse corpo é negada.

Imitar Maria é orar em comunidade, é testemunhar os feitos do Senhor em nossa existência, é colocar o coração no altar e dizer: ‘Vejam, Deus foi misericordioso para conosco… Ele fez maravilhas, Santo é seu nome’”.
 
Seja Deus a nossa força!
 
Pe. Luís Erlin, CMF

*Artigo extraído da Revista Ave Maria (abril/2018)